Protesto em frente ao Consulado de Toronto marca primeiro dia de mandato
Mo Markham é ativista
Mais de 50 pessoas protestaram em frente ao Consulado-Geral do Brasil em Toronto, no dia 1 de janeiro, contra a posse do novo presidente Jair Bolsonaro. O grupo Toronto Climate Save, parte do Climate Save Movement, organizou o evento juntamente com o Extinction Rebellion e outros grupos. Uma dezena de outras cidades no mundo também protestaram simultaneamente, incluindo Melbourne, Oslo e Ottawa.
Bolsonaro tem se apresentado como uma pessoa racista, homofóbica e sexista, e se referiu à mudança climática do planeta como “fábulas da estufa”. Ele planeja liberar a Amazônia para mineração, criação de gado e cultivo de soja para alimentação animal.
Vinte por cento do oxigênio que utilizamos vem da Amazônia, e suas árvores absorvem grande parte do monóxido de carbono da atmosfera – cerca de 600 milhões de toneladas métricas de poluição anualmente. O grupo Climate Save acredita que deve fazer o máximo que puder para parar o presidente brasileiro.
As políticas de Bolsonaro poderão causar mudanças climáticas catastróficas. As ações de uma só pessoa poderão nos colocar numa situação fora de controle. O Save Movement está planejando uma série de Ações Emergenciais pela Amazônia, incluindo uma petição online.
Durante o protesto em Toronto, em meio a discursos e ao som de tambores, uma encenação foi dramatizada: manifestantes bloquearam o cruzamento das ruas Bay e Bloor St. – um dos cruzamentos mais movimentados da cidade –, onde alguns deles fingiram-se de mortos no chão, frente a cartazes que diziam “Vire Vegano ou Morreremos”.
Também foram distribuídos panfletos aos pedestres com o apelo de que as pessoas se inscrevam no Veganuary e experimentem ser veganos durante um mês (e quem sabe até por mais tempo).
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