“Dating” é um saco, até deixar de ser
Christopher Grant é cenógrafo (e solteiro) em Toronto
A cena de paquera em 2017: uma mistura curiosa de paranoia, rejeição, diversão e desenvolvimento pessoal. Se, como eu, alguém se interessar em conhecer pessoas novas e descobrir se elas estão na mesma onda para curtir com você, a experiência pode ser bastante gratificante. Se você é propenso a ter seus sentimentos abalados, eu recomendaria tentar a vida do eremita celibatário. As coisas são difíceis aqui na Terra dos Solteiros. Eu não tenho certeza se isso é fruto da vida moderna de mensagens de texto e namoros online, ou se as pessoas estão, no geral, mais inconstantes e egocêntricas; mas, definitivamente, há uma tendência na qual as paqueras simplesmente desaparecem, sem ao menos oferecer um adeus educado ou uma rejeição romântica. É o fenômeno insensível e desconsiderado conhecido como “ghosting”.
Talvez seja uma parte obscura da natureza humana, onde sempre estamos buscando algo melhor e raramente estamos satisfeitos com o que já nos foi agraciado. Adicione a isso os preconceitos irrealistas sobre o que o “amor” implica, e você tem as pessoas prontas para desistir de seus relacionamentos românticos nos primeiros sinais de tempo feio. Como alguém consegue enfrentar tais mares turbulentos? Apenas continue a nadar, suponho, confiando que, eventualmente, você possa encontrar alguém cujas correntes fluam juntas com as suas. Enquanto isso, o melhor é manter a cabeça erguida e tentar aproveitar a aventura. Avante!
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