O futuro é agora!
Alexandre Rocha é economista
“Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa.” (Clarice Lispector)
Ahhh… o futuro. Eu nunca tive medo do futuro! Jornais, revistas, internet, políticos, analistas, economistas… Ahhh… os economistas: estes seres exóticos e seus modelos. Quem sabe um dia eles acertem ou deixem de errar. Nunca falam do que realmente importa: o presente! O grande medo maior é o presente!
Você abre os jornais e o que se lê não é o que se vê. Os “futurólogos” tentaram prever as eleições. Criam-se diversas variáveis: com ou sem Lula; com ou sem Bolsonaro… É como um rodízio de pizza… você só lembra da última pizza que comeu.
Os bancos giram os seus modelos: dólar, IPCA, PIB, taxa de juros… Uma antiga gerente me dizia que era fácil acertar os indicadores: “Basta ir ajustando a planilha aos pouquinhos durante a semana”. Fato!
O dadivoso e magnânimo presente
Se você errar no presente, já era! Isso é falar do que realmente importa. Agora, now!!!
Está gastando menos do que ganha? Consegue investir 10% da sua renda em uma carteira de investimentos? Demitiu de vez o seu gerente de banco e deu tchau às altas taxas bancárias? Deixou de lado os “vícios urbanos” e vive uma vida baseada nas suas escolhas e não nas escolhas dos outros? Tem um emprego que te permite se desenvolver profissionalmente? Melhor, você aprende algo novo todos os dias?
Esse é o meu medo! Meu medo é não me importar com o presente. Eu gosto de matemática e sei que o futuro é a soma dos presentes. Em finanças, se você erra, perde dinheiro. Você não vai acertar todas. Deve acertar mais, errar menos e deve fazer isso no presente! A diferença será positiva e a seu favor.
Se você realmente estiver preocupado com o futuro, reveja o seu presente.
Agora!
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