Declaração Universal dos Direitos Humanos combate máquina da intolerância

contra o claro e ameaçador retorno aos instintos da violência, preconceito e ódio.

Eleanor Roosevelt, segurando a Declaração Universal dos Direitos Humanos em espanhol, em dezembro de 1948.

[ONU Brasil]

O alto-comissário da ONU, Zeid Ra’ad Al Hussein, condenou o aumento da violência e dos ataques contra civis no mundo, em pronunciamento no qual lembrou que este ano é comemorado o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro.

“Hoje, a propagação da violência em diversas regiões, muitas anteriormente estáveis, é alarmante. Ataques contra alvos civis estão se tornando generalizados e quase rotineiros”, declarou Zeid em comunicado. “Porque a intolerância é uma máquina insaciável. E suas rodas, uma vez que começam a funcionar em certa amplitude, tornam-se incontroláveis ​​– triturando mais profundamente, de forma mais cruel e ampla.”

O chefe de direitos humanos da ONU ressaltou a importância da colaboração entre países para garantir a segurança internacional, destacando o novo cenário de tensão entre nações.

“Há um novo desprezo pela cooperação multilateral, que é a única maneira de enfrentar os desafios e resolver as disputas pacificamente. Há um claro e ameaçador retorno aos instintos tóxicos e profundos que conduzem à violência: intolerância, preconceito e ódio”, afirmou.

Segundo Zeid, ainda há muito a ser feito no exercício da garantia dos direitos humanos. “Em nenhum lugar os direitos foram alcançados de maneira irreversível. Em todos os países, parece que um grupo de pessoas ou aspirantes a líderes minam ou atacam princípios fundamentais com base em pretextos fabricados.”

O alto-comissário também reiterou a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos para a promoção do desenvolvimento. “Para aqueles Estados que adotaram a visão da Declaração, ela trouxe benefícios mensuráveis. Milhões de pessoas ganharam justiça por seus direitos, além de proteção nacional e internacional quando esses direitos são prejudicados”, completou.

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