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Canadá: por que escolhê-lo?

Patricia Cortezzi trocou o jaleco pela sala de aula de programação em Kitchener

[BRASA Canada]

Quando resolvemos sair definitivamente do Brasil, pensamos em muitos fatores para nossa nova moradia, entre eles segurança, qualidade de vida e educação do povo. E é sobre educação que vou falar aqui. Não da educação-escolaridade, mas sim da educação-cortesia, embora elas estejam intrinsecamente ligadas e a presença de uma se faz na da outra.

Na minha busca pelo novo país, fui riscando o mapa-múndi e fiquei entre Estados Unidos, Canadá e Itália, a terra dos meus ascendentes. O que me chamou muito a atenção no Canadá é que os canadenses têm fama de serem extremamente educados, gentis e solícitos. Dizem “sorry” até quando têm razão. Como morei os últimos 12 anos no Rio de Janeiro, que é quase o oposto disso, duvidei um pouco desta característica. Será que é tanto assim? Não pode ser. Mas é.

Com o passaporte e visto em mãos, já aceita no College, comecei a procurar onde ficar, ainda no Brasil. Um Airbnb pros primeiros dias, um apartamento pros primeiros anos. A negociação com ambos foi a melhor experiência que eu poderia ter para me sentir acolhida. O host do Airbnb fez concessões importantes só porque iriam facilitar a minha estadia e a gerente do prédio fez por mim o que uma mãe faria para a filha, para que eu me sentisse bem recebida nesta fase importante da minha vida (palavras dela). Até os brasileiros de lá se “canadensearam” e me ajudaram muito, de diversas formas, da mais básica à mais relevante.

Claro que toda generalização possui exceções; porém, como newcomer, tenho o prazer de dizer que só encontrei canadenses-regra até agora.

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